Obras elétricas estão atrasadas

Relatório da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aponta que mais de um terço das obras emergenciais para reforçar o sistema de transmissão e distribuição de energia elétrica em São Paulo está atrasado.

A situação deixa a infraestrutura atual mais vulnerável a novos apagões. Levantamento de fevereiro deste ano obtido pela Folha de S.Paulo mostra que, das 49 obras consideradas emergenciais no Estado, 18 estão fora do prazo previsto. Os atrasos incluem desde licitação das obras até falta de licenciamento dos empreendimentos.

Uma das obras atrasadas é a da subestação Piratininga 2, que deveria ter sido entregue em abril de 2010 e só deve sair do papel em novembro deste ano.

Se estivesse em funcionamento, ela poderia ter evitado o apagão do dia 8 de fevereiro deste ano, quando 2,5 milhões de consumidores foram afetados em várias regiões da capital. À época, a Eletropaulo culpou a CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista), responsável pela subestação Bandeirantes. A justificativa foi uma falha em um dos três transformadores da subestação.

Antes desse problema, casos ocorridos entre setembro de 2010 e janeiro deste ano levaram o Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) a multar a concessionária em R$ 4,7 milhões.


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